quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TRISTE NOTÍCIA PARA A ARQUEOLOGIA


Estado Islâmico destrói templo romano do Século I na Síria


Até quando as autoridades mundiais não tomarão uma medida mais enérgica contra esse mal que anda se alastrando no oriente?

Diretor de museus da Síria pediu ajuda internacional para retirar os terroristas de Palmira antes que a cidade desapareça.


Os terroristas do Estado Islâmico voltaram a destruir um patrimônio da humanidade. Desta vez, foi um templo romano, numa cidade síria que eles invadiram em maio.
O que o vídeo mostra não existe mais. Ainda não há imagens da destruição, mas autoridades sírias confirmaram que os terroristas do Estado Islâmico explodiram o templo de Baalshamin, que tinha quase dois mil anos. Um tesouro histórico.
O templo fica em Palmira, na Síria, considerado um patrimônio da humanidade pela Unesco, que na segunda-feira (24) classificou a ação como "um crime de guerra".
A destruição foi uma semana depois de os terroristas decapitarem o arqueólogo Khaled al-Asaad.  Ele se recusou a contar onde enterrou algumas relíquias da cidade para evitar que fossem destruídas.
O diretor de museus da Síria pediu ajuda internacional para retirar os terroristas de Palmira antes que a cidade desapareça.
Especialistas dizem que o Estado Islâmico quer destruir Palmira aos poucos, para ter tempo de roubar e vender seus tesouros, provocar choque e indignação a cada monumento arrasado e usar a cidade, por enquanto, como refúgio temporário, já que ninguém, além dos terroristas, teria coragem de bombardear um lugar histórico.
Dois templos de Palmira e monumentos no Iraque já tinham sido destruídos. Cenas como essas devem se repetir.

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